O velho acaba de morrer. O padre encomenda o corpo e rasga-se em elogios:
- O finado era um óptimo marido, um excelente cristão, um pai exemplar!!...
A viúva vira-se para um dos filhos e diz-lhe ao ouvido:
- Vai até o caixão e vê se é mesmo o teu pai que está lá!
Cientistas alertam para perigos do telemóvel
Vinte cientistas de vários países lançam um alerta, no jornal francês “Le journal du Dimanche”, contra os perigos do uso de telemóveis, particularmente por crianças com menos de doze anos.
O estudo, coordenado por David Servan-Schreiber, professor de Psiquiatria na University of Pittsburgh , nos EUA, e conhecido pelo sucesso do seu livro "A Cura", de 2003, apresenta dez recomendações principais, incluindo a proibição da utilização dos telemóveis por crianças a não ser em caso de emergência.
Os cientistas aconselham ainda que os aparelhos sejam mantidos a pelo menos um metro de distância do corpo, mesmo quando em repouso, e que se utilizem sistemas de alta voz ou auriculares sem fios. Aconselham ainda que se comunique preferencialmente por SMS, porque isso limita a duração da exposição e a proximidade com o aparelho.
Os cientistas afirmam-se de acordo com o princípio de que se, por um lado, não está formalmente provado que o telemóvel é nocivo, por outro lado existe um risco de que ele favoreça o aparecimento de cancro em caso de exposição a longo prazo.
"Estamos hoje na mesma situação que há 50 anos com o amianto e o tabaco”, comenta Thierry Bouillet, oncologista no hospital Avicenne de Bobigny e signatário do alerta.
O documento inclui ainda nomes como Bernard Asselain, chefe do serviço de bioestatística do cancro no Instituo Curie, Franco Berrino, director do departamento de medicina preventiva do Instituto Nacional do Cancro de Milan, Thierry Bouillet, director do Instituto de Radioterapia do Hospital Avicenne de Bobigny, e Jacques Marilleau, engenheiro e antigo físico da Comissão de Energia Atómica.
Agora é diferente
Tenho o teu nome o teu cheiro
A minha roupa de repente
ficou com o teu cheiro
Agora estamos misturados
No meio de nós já não cabe o amor
Já não arranjamos
lugar para o amor
Já não arranjamos vagar
para o amor agora
isto vai devagar
isto agora demora
Manuel António Pina