No estudo, realizado por investigadores da University of California, foram avaliados 24 voluntários, com idades entre os 55 anos e os 78 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos: um de iniciados e outro de experientes em Internet. Enquanto realizavam as tarefas no computador, os seus cérebros foram analisados através de imagem por ressonância magnética.
Logo após o primeiro contacto com o computador, os testes de ressonância magnética mostraram, nos voluntários dos dois grupos, uma maior actividade nas áreas cerebrais que controlam a linguagem, a leitura, a memória e a capacidade visual. Contudo, o grupo dos experientes em Internet apresentava uma maior actividade numa área do cérebro muito mais extensa do que a dos iniciados.
Após este teste inicial, os investigadores instruíram os voluntários para que realizassem pesquisas na Internet durante uma hora por dia ao longo de duas semanas. Após esse período, os voluntários regressaram para elaborar novos testes. Os resultados das imagens por ressonância magnética foram surpreendentes.
Para além de toda a área que já tinha sido activada no primeiro contacto com a Internet, os iniciados também trabalharam a parte frontal do cérebro, uma região que controla a memória e a tomada de decisões. Numa nova comparação, os cientistas perceberam que, depois de duas semanas a navegar na Internet, a diferença entre os cérebros dos iniciados e dos experientes diminuiu: a extensão da área cerebral activada era praticamente igual nos dois grupos de participantes.
A conclusão é que a Internet, se usada diariamente, pode ser um treino para o cérebro, tal como a realização de palavras cruzadas ou puzzles.
Como trabalho de casa a professora pede para os alunos fazerem uma rima. No dia seguinte… Diga a sua rima Joãozinho:
- Lá vem o canguru com uma flor no c..
A professora indignada pede para ele refazer. No final da aula… Diga novamente a sua rima Joãozinho:
- Lá vem o canguru com uma flor na bochecha porque no c. a professora não deixa.
E a Vida foi, e é assim, e não melhora.
Esforço inútil. Tudo é ilusão.
Quantos não cismam nisso mesmo a esta hora
Com uma taça, ou um punhal na mão!
Mas a Arte, o Lar, um filho, António? Embora!
Quimeras, sonhos, bolas de sabão.
E a tortura do Além e quem lá mora!
Isso é, talvez, minha única aflição.
Toda a dor pode suportar-se, toda!
Mesmo a da noiva morta em plena boda,
Que por mortalha leva... essa que traz.
Mas uma não: é a dor do pensamento!
Ai quem me dera entrar nesse convento
Que há além da Morte e que se chama A Paz!
António Nobre
No âmbito do “I Encontro Nacional da Rede de Núcleos da Acção de Saúde para Crianças e Jovens em Risco”, Ana Jorge afirmou à agência Lusa que “o número de crianças que estão em risco ou que são vítimas de maus-tratos e de que temos conhecimento, em geral, são a ponta do icebergue, porque, no fundo, são as situações muito dramáticas de grande risco e agressividade e, muitas vezes, por debaixo disto existem muitas crianças e famílias em risco".
Cerca de seis mil crianças foram abusadas sexualmente ou mal tratadas entre Janeiro de 2008 e Junho de 2009, segundo dados da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco. Apesar dos números serem "muito preocupantes”, a maior parte dos casos são identificados, pois há sinais que levam os profissionais a identificá-los, defendeu a ministra.
Sobre a necessidade de mais acções de sensibilização, Ana Jorge, refere que "aquilo que é importante sensibilizar são os outros sinais ainda sem evidência física dos maus-tratos". Na sua opinião, esta tarefa poderá ser desenvolvida “pelos profissionais que lidam com crianças, sejam eles educadores, professores, assistentes sociais, médicos, entre outros, e que possam ter esta sensibilidade e este conhecimento da identificação muito precoce".
Actualmente, existem cerca de 100 Núcleos da Acção de Saúde para Crianças e Jovens em Risco, espalhados por todo o país.