Domingo, 13 de Dezembro de 2009
Gripe A: 75% dos casos fatais relacionados com obesidade


O estudo, publicado no sítio do “Archives of Pathology and Laboratory Medicine”, foi realizado por investigadores do National Institutes of Health, em conjunto com as autoridades de saúde do estado de Nova Iorque.

Ao todo, os cientistas analisaram amostras de tecidos de 34 vítimas mortais da gripe A e descobriram "uma variedade de lesões, tanto nas vias respiratórias superiores como nas vias inferiores", assinala Jeffery Teubenberger, um dos autores do estudo, do National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID).

Em todos os casos analisados, a traqueia e os brônquios estavam inflamados e, em algumas das vítimas, gravemente deteriorados. Foram observadas lesões nos brônquios em mais da metade dos casos (18) e em cerca de 75% das 34 vítimas analisadas (25) havia ferimentos até nos alvéolos pulmonares.

"Este tipo de patologia nos tecidos respiratórios é semelhante à observada nas vítimas das pandemias de gripe de 1918 e 1957", afirmou o director do NIAID, Anthony S. Fauci, citado pelo sítio “Sciencedaily”.

Em cada 10 casos de morte, 9 das vítimas já apresentavam problemas de saúde, especialmente cardíacos e respiratórios, patologias do sistema imunitário ou estavam grávidas, algo também já observado nas pandemias de 1918 e 1957. Contudo, este novo estudo revela uma nova característica: uma ligação de 75% dos casos fatais à obesidade.

 


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Quinta-feira, 26 de Novembro de 2009
Bronquite

A bronquite é uma inflamação dos brônquios causada, geralmente, por uma infecção.

A doença é, geralmente, ligeira e costuma curar-se totalmente. No entanto, a bronquite pode ser grave em pessoas com doenças crónicas que sofrem de afecções cardíacas ou pulmonares e também em pessoas de idade avançada.

 

 

Causas

 

A bronquite infecciosa manifesta-se com maior frequência durante o Inverno. Pode ser causada por vírus, bactérias e, especialmente, por gérmenes semelhantes às bactérias, como Mycoplasma pneumoniae e Chlamydia. Podem sofrer de ataques repetidos os fumadores e as pessoas que sofrem de doenças crónicas pulmonares ou das vias aéreas inferiores, que dificultam a eliminação de partículas aspiradas nos brônquios.  As infecções recorrentes podem ser consequência de uma sinusite crónica, de bronquiectasias, de alergias e, nas crianças, de amígdalas e de adenóides inflamados.
A bronquite irritativa pode ser causada por várias espécies de poeiras, vapores de ácidos fortes, amoníaco, alguns solventes orgânicos, cloro, sulfureto de hidrogénio, dióxido de enxofre e brometo, substâncias irritantes da poluição, como o ozone e o peróxido de azoto, o tabaco e outros fumos.

 

 

Sintomas e diagnóstico

 

Muitas vezes, a bronquite infecciosa começa com os sintomas de um resfriado comum: nariz que pinga, cansaço, calafrios, dores nas costas e nos músculos, febre ligeira e inflamação da garganta. O sintoma da tosse assinala, geralmente, o começo da bronquite.

No início, a tosse é seca e pode continuar assim, mas, com frequência, ao fim de um ou dois dias a pessoa expectora pequenas quantidades de expectoração branca ou amarelada. Mais tarde, pode expulsar muito mais expectoração, que pode ser de cor amarela ou verde. Em pessoas com bronquite grave pode aparecer febre elevada durante 4 ou 5 dias, ao fim dos quais os sintomas melhoram. No entanto, a tosse pode persistir durante várias semanas. Quando as vias aéreas inferiores estão obstruídas, a pessoa pode sentir falta de ar. Também são frequentes os sibilos, especialmente depois de tossir. Pode desenvolver-se uma pneumonia.

Habitualmente, o diagnóstico de bronquite baseia-se nos sintomas, especialmente no aspecto da expectoração. Se os sintomas persistirem, é necessário efectuar uma radiografia do tórax para se ter a certeza de que a pessoa não evoluiu para uma pneumonia.

 

 

Tratamento

 

Os adultos podem tomar aspirina ou paracetamol para baixar a febre e aliviar o mal-estar, mas as crianças devem tomar somente paracetamol. Recomenda-se o repouso e a ingestão abundante de líquidos.

Os antibióticos administram-se a doentes com sintomas de bronquite produzidos por uma infecção bacteriana (no caso de uma expectoração com expectoração de cor amarela ou verde e febre alta) e a doentes que já sofrem de uma doença pulmonar. Os adultos podem tomar trimetoprim/sulfametoxazol, tetraciclina ou ampicilina.

Administra-se, com frequência, eritromicina quando se considera a possibilidade de uma pneumonia por Mycoplasma.

Nas crianças, a amoxicilina é o fármaco preferido habitualmente. Os antibióticos não são úteis em infecções víricas. Uma cultura da expectoração pode indicar a necessidade de outro tipo de antibiótico quando os sintomas forem persistentes ou recorrentes ou quando a bronquite for muito grave.


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Sábado, 14 de Novembro de 2009
Dia Mundial da Diabetes

 

A diabetes mellitus é uma perturbação em que os valores sanguíneos de glicose (um açúcar simples) são anormalmente altos dado que o organismo não liberta insulina ou utiliza-a inadequadamente.

Com frequência os médicos usam o nome completo de diabetes mellitus para distinguir esta doença da diabetes insípida, mais rara.

As concentrações de açúcar (glicose) no sangue variam durante o dia. Aumentam depois de cada refeição, recuperando-se os valores normais ao cabo de duas horas. Estes situam-se entre 70 e 110 miligramas por decilitro (mg/dl) de sangue durante a manhã depois de uma noite de jejum normal, sendo inferiores aos valores de 120 a 140 mg/dl ao cabo de duas horas da ingestão de alimentos ou líquidos que contenham açúcar ou outros hidratos de carbono. Os valores normais tendem a aumentar ligeiramente e de modo progressivo depois dos 50 anos de idade, sobretudo em pessoas que levam uma vida sedentária.

A insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas, é a principal substância responsável pela manutenção dos valores adequados de açúcar no sangue. Permite que a glicose seja transportada para o interior das células, de modo que estas produzam energia ou armazenem a glicose até que a sua utilização seja necessária. A elevação das concentrações de açúcar no sangue depois de comer ou beber estimula o pâncreas para produzir a insulina, a qual evita um maior aumento dos valores de açúcar e provoca a sua descida gradual. Dado que os músculos utilizam glicose para produzir energia, os valores de açúcar no sangue também diminuem durante a actividade física.

 

 

Causas

 

A diabetes manifesta-se quando o corpo não produz a quantidade suficiente de insulina para que os valores sanguíneos de açúcar se mantenham normais ou quando as células não respondem adequadamente à insulina. Na denominada diabetes mellitus tipo I (diabetes insulinodependente), a produção de insulina é escassa ou nula. Apesar de se tratar de uma doença com uma alta prevalência, só 10 % de todos os diabéticos tem a doença tipo I. A maior parte dos doentes que sofrem de diabetes tipo I desenvolvem a doença antes dos 30 anos.

Os cientistas acreditam que um factor ambiental (possivelmente uma infecção viral ou um factor nutricional na infância ou na adolescência) provoca a destruição, pelo sistema imunitário, das células que produzem a insulina no pâncreas. É mais provável que seja necessária uma predisposição genética para que isto aconteça. Seja como for, na diabetes tipo I mais de 90 % das células que produzem a insulina no pâncreas (células beta) são destruídas de uma forma irreversível. A deficiência insulínica consequente é grave e, para sobreviver, uma pessoa com esta afecção deve injectar-se regularmente com insulina.

Na diabetes mellitus tipo II (diabetes não insulinodependente), o pâncreas continua a produzir insulina, inclusive em valores mais elevados que os normais. Contudo, o organismo desenvolve uma resistência aos seus efeitos e o resultado é um relativo défice insulínico. A diabetes tipo II aparece nas crianças e nos adolescentes, mas em geral começa depois dos 30 anos e é mais frequente a partir desta idade. Cerca de 15 % dos doentes maiores de 70 anos sofrem de diabetes tipo II. A obesidade é um factor de risco para a diabetes tipo II, já que os obesos se contam entre 80 % e 90 % das pessoas que sofrem desta doença. Também certas etnias e alguns grupos culturais correm um maior risco de desenvolver esta perturbação, sendo frequente, entre os que a sofrem, a existência de antecedentes familiares.

Outras causas menos comuns da diabetes são os valores anormalmente altos de corticosteróides, a gravidez (diabetes gestacional)  e os medicamentos e substâncias tóxicas que interferem com a produção ou os efeitos da insulina, aumentando os valores de açúcar no sangue.

 

 

Sintomas

 

Os primeiros sintomas da diabetes relacionam-se com os efeitos directos da alta concentração de açúcar no sangue. Quando este valor aumenta acima dos 160 a 180 mg/dl, a glicose passa para a urina. Quando o valor é ainda mais alto, os rins segregam uma quantidade adicional de água para diluir as grandes quantidades de glicose perdida. Dado que produzem urina excessiva, eliminam-se grandes volumes de urina (poliúria) e, por conseguinte, aparece uma sensação anormal de sede (polidipsia). Como se perdem demasiadas calorias na urina, também se dá uma perda de peso e, como compensação, a pessoa sente muitas vezes uma fome exagerada (polifagia). Outros sintomas compreendem visão esfumada, sonolência, náuseas e uma diminuição da resistência durante o exercício físico. Por outro lado, se a diabetes está mal controlada, os doentes são mais vulneráveis às infecções. Por causa da gravidade do défice insulínico, é frequente que nos casos de diabetes tipo I se perca peso antes do tratamento. Em contrapartida, não acontece a mesma coisa na diabetes tipo II.

Nos diabéticos tipo I os sintomas iniciam-se de forma súbita e podem evoluir rapidamente para uma afecção chamada cetoacidose diabética. Apesar dos elevados valores de açúcar no sangue, a maioria das células não podem utilizar o açúcar sem a insulina e, portanto, recorrem a outras fontes de energia. As células gordas começam a decompor-se e produzem corpos cetónicos, compostos químicos tóxicos que podem produzir acidez do sangue (cetoacidose). Os sintomas iniciais da cetoacidose diabética são: sede e micção excessivas, perda de peso, náuseas, vómitos, esgotamento e, sobretudo em crianças, dor abdominal. A respiração torna-se profunda e rápida porque o organismo tenta corrigir a acidez do sangue. A respiração da pessoa cheira a acetona. Se não se fizer nenhum tratamento, a cetoacidose diabética pode progredir e levar ao coma, por vezes em poucas horas.

Os pacientes que sofrem de diabetes tipo I podem mostrar os sintomas da cetoacidose, mesmo depois de iniciado o tratamento com insulina, se se esquecerem de uma injecção ou se tiverem uma infecção, um acidente ou uma doença grave. A diabetes tipo II pode não causar qualquer sintoma durante anos ou décadas. Quando a deficiência insulínica progride, os sintomas começam a manifestar-se. No princípio, o aumento da micção e da sede são moderados, embora piorem gradualmente com o decurso do tempo. A cetoacidose é uma afecção rara. Se a concentração de açúcar no sangue for muito elevada (superior a 1000 mg/dl), em geral devido ao stress provocado por uma infecção ou um medicamento, produz-se desidratação grave, confusão mental, sonolência, convulsões e uma afecção denominada coma hiperglicémico hiperosmolar não cetósico.

 

 

Complicações

 

À medida que a perturbação se desenvolve, as concentrações elevadas de açúcar no sangue lesam os vasos sanguíneos, os nervos e outras estruturas internas. Substâncias complexas derivadas do açúcar acumulam-se nas paredes dos pequenos vasos sanguíneos, provocando o seu espessamento e ruptura. Este aumento de espessura é a causa que faz com que os vasos sanguíneos forneçam cada vez menos sangue, sobretudo para a pele e para os nervos. Os valores de açúcar pouco controlados também tendem a aumentar as concentrações de substâncias gordas no sangue e, por conseguinte, verifica-se uma arteriosclerose acelerada (formação de placas nos vasos sanguíneos). (Ver secção 3, capítulo 26) A arteriosclerose é de duas a seis vezes mais frequente nos diabéticos do que nos não diabéticos e produz-se tanto nos homens como nas mulheres. A diminuição da circulação sanguínea, tanto pelos vasos grandes como pelos pequenos, pode provocar alterações fisiológicas no coração, cérebro, pernas, olhos, rins, nervos e pele, demorando também a cura das lesões.

 

Órgãos afectados com mais frequência

 

Complicação da diabetes a longo prazo
Tecido ou órgão afectado O que acontece Complicações
Vasos sanguíneos Formam-se placas ateroscleróticas e obstruem as artérias grandes ou médias do coração, cérebro, pernas e pénis. As paredes dos pequenos vasos sanguíneos danificam-se de tal modo que os vasos não permitem a passagem normal de oxigénio para os tecidos e também podem romper-se e perder sangue. A pouca circulação causa feridas que saram com dificuldade e pode produzir insuficiência cardíaca, icto, gangrena nos pés e mãos, impotência e infecções.
Olhos Os pequenos vasos sanguíneos da retina ficam lesados. Visão diminuída e, finalmente, cegueira.
Rim Os vasos sanguíneos do rim espessam-se, as proteínas perdem-se pela urina, o sangue não é filtrado normalmente. Funcionamento renal deficiente; insuficiência renal.
Nervos Os nervos ficam danificados porque a glicose não é metabolizada normalmente e porque o fornecimento de sangue é inadequado. Fraqueza repentina ou gradual de uma perna; sensibilidade reduzida, formigueiro e dor nas mãos e nos pés, lesão crónica dos nervos.
Sistema nervoso autónomo Lesão nos nervos que controlam a pressão arterial e os processos digestivos. Oscilações na pressão arterial, dificuldades na deglutição e alterações do funcionamento gastrointestinal, com episódios de diarreia.
Pele Má circulação do sangue na pele e perda da sensibilidade em resultado de lesões repetidas. Chagas, infecções profundas (úlceras diabéticas); cura muito difícil.
Sangue Deteriora-se o funcionamento dos glóbulos brancos. Aumento da propensão para as infecções, especialmente do tracto urinário e da pele.
Tecido conjuntivo Metabolização anormal da glicose, fazendo com que os tecidos se espessem ou se contraiam. Síndroma do canal cárpico; contractura de Dupuytren.

 

     

 

                


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Sábado, 31 de Outubro de 2009
Navegar na Internet protege cérebro dos idosos

No estudo, realizado por investigadores da University of California, foram avaliados 24 voluntários, com idades entre os 55 anos e os 78 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos: um de iniciados e outro de experientes em Internet. Enquanto realizavam as tarefas no computador, os seus cérebros foram analisados através de imagem por ressonância magnética.

Logo após o primeiro contacto com o computador, os testes de ressonância magnética mostraram, nos voluntários dos dois grupos, uma maior actividade nas áreas cerebrais que controlam a linguagem, a leitura, a memória e a capacidade visual. Contudo, o grupo dos experientes em Internet apresentava uma maior actividade numa área do cérebro muito mais extensa do que a dos iniciados.

Após este teste inicial, os investigadores instruíram os voluntários para que realizassem pesquisas na Internet durante uma hora por dia ao longo de duas semanas. Após esse período, os voluntários regressaram para elaborar novos testes. Os resultados das imagens por ressonância magnética foram surpreendentes.

Para além de toda a área que já tinha sido activada no primeiro contacto com a Internet, os iniciados também trabalharam a parte frontal do cérebro, uma região que controla a memória e a tomada de decisões. Numa nova comparação, os cientistas perceberam que, depois de duas semanas a navegar na Internet, a diferença entre os cérebros dos iniciados e dos experientes diminuiu: a extensão da área cerebral activada era praticamente igual nos dois grupos de participantes.

A conclusão é que a Internet, se usada diariamente, pode ser um treino para o cérebro, tal como a realização de palavras cruzadas ou puzzles.

 

 

 

                                                    

                           


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Sábado, 24 de Outubro de 2009
Número de crianças vítimas de maus-tratos é preocupante


No âmbito do “I Encontro Nacional da Rede de Núcleos da Acção de Saúde para Crianças e Jovens em Risco”, Ana Jorge afirmou à agência Lusa que “o número de crianças que estão em risco ou que são vítimas de maus-tratos e de que temos conhecimento, em geral, são a ponta do icebergue, porque, no fundo, são as situações muito dramáticas de grande risco e agressividade e, muitas vezes, por debaixo disto existem muitas crianças e famílias em risco".


Cerca de seis mil crianças foram abusadas sexualmente ou mal tratadas entre Janeiro de 2008 e Junho de 2009, segundo dados da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco. Apesar dos números serem "muito preocupantes”, a maior parte dos casos são identificados, pois há sinais que levam os profissionais a identificá-los, defendeu a ministra.


Sobre a necessidade de mais acções de sensibilização, Ana Jorge, refere que "aquilo que é importante sensibilizar são os outros sinais ainda sem evidência física dos maus-tratos". Na sua opinião, esta tarefa poderá ser desenvolvida “pelos profissionais que lidam com crianças, sejam eles educadores, professores, assistentes sociais, médicos, entre outros, e que possam ter esta sensibilidade e este conhecimento da identificação muito precoce".


Actualmente, existem cerca de 100 Núcleos da Acção de Saúde para Crianças e Jovens em Risco, espalhados por todo o país.

 


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Quinta-feira, 17 de Setembro de 2009
Novas regras para acompanhamento hospitalar

 

 

Foi publicado, esta semana, no “Diário da República” a lei que regula o novo regime do acompanhamento familiar, em internamento hospitalar, de crianças, pessoas com deficiência, pessoas em situação de dependência e pessoas com doença incurável em estado avançado e em estado final de vida nos hospitais ou unidades de saúde.

De acordo com a lei, as crianças internadas, com idade até aos 18 anos, têm direito ao acompanhamento permanente do pai e da mãe, ou de pessoa que os substitua. Em relação aos restantes doentes abrangidos, a lei determina que têm direito ao “acompanhamento permanente de ascendente, de descendente, do cônjuge ou equiparado e de pessoa por si designada”.

 


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Quinta-feira, 3 de Setembro de 2009
Toma diária de aspirina desaconselhada a pessoas saudáveis


As pessoas saudáveis que tomam uma dose diária de aspirina com o intuito de prevenir um enfarte do miocárdio correm mais riscos do que benefícios, alerta um estudo britânico apresentado esta semana no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia.

O estudo, liderado por Gerry Fowkes, da University of Edinburgh, na Escócia, envolveu 3.350 homens e mulheres, com idades entre os 50 e os 75 anos, que apresentavam varizes mas que não tinham sintomas de doenças cardiovasculares nem histórico de enfarte agudo do miocárdio.

Os voluntários foram divididos em dois grupos: um grupo tomou uma dose diária de 100 mg de aspirina e outro tomou apenas um placebo. Os dois grupos foram acompanhados ao longo de oito anos.

No final do período, os investigadores concluíram não existir diferença nos dois grupos estudados no que diz respeito ao número de enfartes, acidente vascular cerebral (AVC) e outras doenças cardiovasculares. Contudo, entre os voluntários que tomaram aspirina registou-se um maior número de casos de hemorragia extensa: 2% contra os 1,2% registados entre os que tomaram o placebo.

Os benefícios preventivos da toma de aspirina em pacientes com doenças arteriais como angina de peito, enfarte e AVC já foram comprovados por diversos estudos científicos.

 


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Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009
Vacinação contra a gripe sazonal

 

O Ministério da Saúde vai antecipar a campanha de vacinação contra a gripe sazonal, mas o director-geral da Saúde, Francisco George, alerta para o facto de esta ir ser administrada apenas aos grupos de risco.

Este ano, em vez de 1 de Outubro, a vacina contra a gripe sazonal vai ficar disponível a partir de 15 de Setembro. Em entrevista dada esta semana à RTP, Francisco George referiu que, como só há 1,7 milhões de vacinas disponíveis, é necessário que se faça um esforço para contemplar os grupos de risco, tais como todas as pessoas a partir dos 65 anos, quer tenham ou não doença, as grávidas (no segundo e terceiro trimestre da gestação), os doentes crónicos, os profissionais de saúde e os estudantes de saúde.

O responsável adiantou ainda que esta vacinação irá ajudar à despistagem dos casos suspeitos de gripe A. “Ou seja, se o médico se deparar com uma pessoa com sintomas gripais que tenha apanhado a vacina sazonal tem o pressuposto de se deparar com um caso suspeito de gripe A”.

 


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Quinta-feira, 20 de Agosto de 2009
O tabaco mata

 

           



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Sexta-feira, 17 de Julho de 2009
Doença de Alzheimer poderá ser diagnosticada precocemente


Num estudo de fase II realizado pela Bayer, o marcador Florbetaben mostrou-se eficaz na detecção da doença de Alzheimer em oito de 10 casos, o que poderá permitir o desenvolvimento no futuro de uma forma de diagnosticar precocemente o início desta doença.

Actualmente, a doença de Alzheimer só pode ser diagnosticada com fiabilidade quando se manifestam sintomas como perda de memória, colapso da fala e incapacidade de movimentos, e só um exame cerebral do tecido post-mortem pode oferecer uma certeza absoluta.


Para o estudo, os investigadores contaram com a participação de 213 indivíduos e os resultados obtidos conduziram a Bayer a preparar a terceira e a última fase dos testes, normalmente requerida para a aprovação dos reguladores.


O estudo revelou que a injecção com o marcador Florbetaben teve como efeito realçar nas imagens da Tomografia por Emissão de Positrões (PET) as placas de beta-amilóide existentes no cérebro dos pacientes. As placas constituídas por beta-amilóide são uma das características da doença de Alzheimer.


Os investigadores também constataram que este novo método identificou como estando livres da doença mais de nove entre dez participantes de um grupo de controlo.


Estima-se que actualmente cerca de 26 milhões de pessoas em todo o mundo sofra da doença de Alzheimer. Segundo a Bayer, em 2050 o número de pessoas afectadas pela doença poderá exceder os 100 milhões.

 


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publicado por tudoanorte às 16:21
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