“Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.”
Albert Einstein
http://www.youtube.com/watch?v=xyN1A2IOtbA
Abril de Sim Abril de Não
Eu vi Abril por fora e Abril por dentro
vi o Abril que foi e Abril de agora
eu vi Abril em festa e Abril lamento
Abril como quem ri como quem chora.
Eu vi chorar Abril e Abril partir
vi o Abril de sim e Abril de não
Abril que já não é Abril por vir
e como tudo o mais contradição.
Vi o Abril que ganha e Abril que perde
Abril que foi Abril e o que não foi
eu vi Abril de ser e de não ser.Abril de Abril vestido (Abril tão verde)
Abril de Abril despido (Abril que dói)
Abril já feito. E ainda por fazer.
Manuel Alegre
Situação: O fim das férias.
Ano 1978: Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana
puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, terminam as férias. No dia
seguinte vai-se trabalhar.
Ano 2008: Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam
as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e
caganeira.
Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.
Ano 1978: Não se passa nada.
Ano 2008: As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.
Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas.
Assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer uma fisga.
Ano 1978: O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a
sua, que é mais antiga, mas que também é boa.
Ano 2008: A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro
para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola.
Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.
Ano 1978: Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e
acabam por ir juntos jogar matrecos.
Ano 2008: A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar,
O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste
em colocar a Moura-Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal,
mesmo debaixo de chuva.
Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.
Ano 1978: Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca
de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompe mais.
Ano 2008: Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime
parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.
Situação: O Luis parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um cinto e espeta-lhe umas chicotadas com este.
Ano 1978: O Luis tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à
universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.
Ano 2008: Prendem o pai do Luís por maus-tratos a menores. Sem a figura
paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua
irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís
começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante
meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.
Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho.
A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria abraça-o para o consolar.
Ano 1978: Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.
Ano 2008: A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego.
Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia em
terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por
trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia
de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de
um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. O dono do carro e
do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de
propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.
Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter
chamado 'chocolate' ao outro.
Ano 1978: Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa. Amanhã são colegas.
Ano 2008: A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma
grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a
averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens
problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a
respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.
Situação: Fazias uma asneira na sala de aula:
Ano 1978: O professor espetava duas valentes lostras bem merecidas. Ao
chegar a casa o teu pai dava-te mais duas porque 'alguma deves ter feito'
Ano 2008: Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai
pede-te desculpa e compra-te uma Playstation 3.
A Intel, empresa produtora de material para computadores, quis aferir da importância da rede na vida actual das pessoas. O estudo, realizado nos EUA, concluiu que as mulheres preferem navegar na internet a fazer sexo.
A sondagem, conduzida pela empresa Harris Interactive, concluiu que quase metade (49%) das mulheres entre os 18 e 0s 34 anos disse preferir a rede à cama, quando colocadas perante uma simples hipótese: prefere ficar sem fazer amor ou sem net durante duas semanas?
A diferença, a favor da internet, em detrimento, pois, das relações interpessoais, aumenta com a idade: dos 35 aos 44 anos, 52% das representantes do chamado belo sexo preferem mesmo é a boa da net.
Entre os homens, são mais os que preferem o sexo à internet. Mas, segundo o levantamento feito pela Harris Interactive, entre 2119 adultos, 30% dos americanos contactados disse que preferia ficar sem sexo duas semanas a perder a ligação à internet durante o mesmo período.
O estudo, intitulado “A Importância da internet na economia actual”, concluiu que, entre as mulher, a internet é quase tão importante como um par de sapatos novos e, cada vez mais, algo sem a qual não conseguiriam viver. A maioria disse que, à falta de dinheiro, preferiria pagar a internet, prescindindo de jantar fora, comprar roupa ou pagar a mensalidade no ginásio. Dizem os números, que 61% das senhoras preferia ficar sem televisão duas semanas a prescindir da net.
“A sondagem apurou que 65% dos adultos sente que não poderia viver sem internet”, lê-se no estudo, citado pelo blogue “Bits” do jornal “New York Times”, dos EUA. Mais ainda, 71% dos inquiridos considerou importante ou muito importante ter aparelhos, como computadores ou telemóveis que possam proporcionar actualizações em tempo real de assuntos importantes , incluindo a economia”.
in JORNAL DE NOTÍCIAS
Na senda dos eventos evocativos de figuras eméritas da U.Porto promovidos ao longo dos últimos quatro anos, a Reitoria da Universidade prepara-se para homenagear, a partir do próximo dia 4 de Setembro, uma figura ímpar na história da instituição: o Professor, pensador e comunicador das Ciências da Nutrição, Emílio Peres.
Nascido em Ermesinde a 22 de Julho de 1932, Emílio Peres começou por se destacar como estudante da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), entre 1949 e 1955. Enquanto estudante, evidenciava já o interesse pela nutrição e pela endocrinologia, área que exerceu no Hospital de S. João entre 1960 e 1976, paralelamente às funções assumidas como assistente de Clínica Médica na FMUP.
Em 1976, passa a integrar o Grupo de Trabalho Instalador do Curso de Nutricionismo da Universidade do Porto, o qual viria a evoluir para a actual Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da U.Porto (FCNAUP).
Cidadão activo na vida cultural e política da cidade do Porto e comunicador de excelência, Emílio Peres afirmou-se ainda como um amante das artes, tendo-se destacado na aplicação do método científico ao estudo das faianças, "com muito amor pelas loucinhas" segundo as suas próprias palavras.
São então todas estas facetas que a U.Porto vai recordar numa homenagem que, à semelhança do que já foi feito com personalidades como Abel Salazar, Marques da Silva, Magalhães Basto, Augusto Nobre, Stephen Stoer e Manuela Malpique, visa ser o reconhecimento do legado deixado por uma das mais eminentes figuras da história da instituição.. Ao mesmo tempo, pretende-se chamar a atenção do público em geral para as acções realizadas por Emílio Pires em prol da cidade e da sua Universidade.
Nesse sentido, toda a população está convidada a participar num diversificado programa de exposições evocativas, conferências e outras actividades (entre as quais um concurso de sopas com as Escolas do Ensino Básico do Porto...) que, entre 4 de Setembro e 7 de Novembro, vão levar a memória e o legado de Emílio Peres a espaços como o edifício da Reitoria da U.Porto (Praça dos Leões), o e-Learning café da Universidade, a FCNAUP, ou o Jardim da Cordoaria. A participação é gratuita.
Ver PROGRAMA COMPLETO
Há muita pobreza na Região do Tâmega, e não posso deixar de,
acrescentar mais 2 Concelhos que também pertencem a essa Região
e que estão na mesma situação : Resende e Cinfães.